sábado, 3 de agosto de 2013

CRôNICA DO TREM SEM TRILHO 2





O caso da corrupção bilionária que envolve um cartel de companhias multinacionais e autoridades e servidores do governo do Estado de São Paulo, nas licitações de trens da CPTM e do metrô, ganha cada vez mais espaço nas redes sociais, enquanto a grande mídia, ideologicamente comprometida, se mostra inapetente, finge que não vê. Ou gasta tempo, papel e tinta (ou fitas de vídeo) com sofismas tucanas e explicações de quem tenta turvar a água e não quer apurar e esclarecer nada.

    No escândalo do Collor, ao dinheiro sujo lavado no Uruguai dava-se o nome de "sobras de  campanha" (o caixa 2). No mensalão, "gastos não contabilizados". E agora, nas gestões do PSDB, "despesas úteis".

    Reproduzo aqui um trecho de texto do site Diário do Centro do Mundo:

    Na Siemens, subornos eram chamados de “NA”, abreviatura da expressão “nutzliche aufwendungen”, que significa “despesas úteis”. As “despesas úteis” eram movimentadas por funcionários dedicados apenas a isso. Internamente, eram chamados de “consultores”. Quando as autoridades americanas anunciaram a multa bilionária, em 2008, calculava-se que a Siemens empregava no mundo 2.700 “consultores” para administrar seus subornos. As “despesas úteis”, no Brasil, foram largamente empregadas para que a Siemens ganhasse contratos no metrô de São Paulo sob gestões do PSDB.

       PS - Leia também a Crônica do trem sem trilho 1

       Fonte
       Diário do Centro do Mundo - Um personagem central para o esclarecimento do escândalo do metrô de São Paulo

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