Hungria: novo muro da vergonha na fro nteira com a Sérvia |
Sob governo conservador, a Hungria é um dos países que mais se queixa da entrada ou da passagem de imigrantes ilegais em geral e refugiados sírios por seu território, que têm como objetivo chegar à Áustria e à Alemanha. Uma das cenas mais deprimentes divulgadas pela internet foi a de um operador húngaro de TV derrubando com "chinelas", "rasteiras" e chutes crianças refugiadas e um pai com criança no colo durante tumulto envolvendo imigrantes ilegais e tropas de policiais na fronteira.
A pressão migratória também levou a Dinamarca a
endurecer as leis. O governo colocou anúncios em quatro jornais libaneses
informando que os apoios sociais para
os novos migrantes foram reduzidos em “até 50%” e que o reagrupamento familiar não
é autorizado durante o primeiro ano para os titulares de uma autorização de
residência temporária. A campanha alerta ainda que, para ficar na Dinamarca, é
preciso falar e compreender dinamarquês e que os que não tiverem autorização
serão repatriados. Em Copenhague, a ministra responsável pela pasta da
Imigração e da Integração, Inger Stojberg, da ala à direita do partido liberal
Venstre, disse que com a campanha “pretende informar objetivamente e com sobriedade”
as regras dinamarquesas. A Dinamarca recebeu cerca de 15 mil pedidos de
asilo em 2015, quase o dobro dos registrados no ano passado.
Se a difícil "porta" pelos Balcãs se fechar, restará então aos refugiados de toda ordem o caminho pelo norte da África, que tem sido muito mais perigoso e fatal, rumo à Itália, pelas águas já ensanguentadas do Mar Mediterrâneo, com naufrágios sucessivos de"embarcações" precárias e superlotadas. Ou ainda, com alguma sorte e olhar complacente do governo turco, atirar-se no Mar Egeu, na tentativa de alcançar a "benevolência" grega. Boa sorte, bom destino. Como diria Stalin (1878-1953), o ditador russo, "a morte de um homem é uma tragédia, a morte de milhões é uma estatística".
Se a difícil "porta" pelos Balcãs se fechar, restará então aos refugiados de toda ordem o caminho pelo norte da África, que tem sido muito mais perigoso e fatal, rumo à Itália, pelas águas já ensanguentadas do Mar Mediterrâneo, com naufrágios sucessivos de"embarcações" precárias e superlotadas. Ou ainda, com alguma sorte e olhar complacente do governo turco, atirar-se no Mar Egeu, na tentativa de alcançar a "benevolência" grega. Boa sorte, bom destino. Como diria Stalin (1878-1953), o ditador russo, "a morte de um homem é uma tragédia, a morte de milhões é uma estatística".
Leia mais sobre a
crise migratória
[se gostou, compartilhe ou dê
"share"]
Nenhum comentário:
Postar um comentário